1 de agosto de 2015

A seleção - Kiera Cass





  Nome: A seleção
  Autora: Kiera Cass
  Páginas: 357
  Editora: Seguinte
  Gênero: Distopia






  Sinopse

  Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de suas vidas. A oportunidade de escapar da vida estabelecida para elas desde o nascimento. Entrar em um mundo de vestido brilhantes e joias de valor inestimável. De viver em um palácio e competir pelo coração do lindo Príncipe Maxon. Mas para America Singer, ser Selecionada é um pesadelo. Isso significa virar as costas para seu amor secreto com Aspen, que é de uma casta menor que a dela. Deixar sua casa para entrar em uma competição acirrada por uma coroa que ela não quer. Viver em um palácio constantemente ameaçado por rebeldes violentos. Então, America conhece Príncipe Maxon. Gradualmente, ela começa a questionar todos os planos que fez para si mesma- e percebe que a vida que ela sempre sonhou não é nada comparada com o futuro que ela nunca imaginou

  Opinião

  A seleção é contado em primeiro pessoa por America Singer. Ela vive em um futuro alternativo em Illéa, pois os Estados Unidos ficou devendo tanto para a China que a China comprou os EUA e agora a nação se chama ''Estados Unidos da China''. Illéa é divido em oito castas (ou distritos, níveis, tanto faz) sendo a 1 a mais rica, da família real, e a 8 a mais pobre, onde moram os mendigos.

  Lá ocorre a Seleção, onde 35 garotas são sorteadas para irem até o palácio e competirem pelo coração do príncipe, e claro, a coroa. Mas calma, não é nada parecido com Jogos Vorazes não. Elas ficam lá, aprendendo como virar princesas e dando entrevistas para o Jornal Oficial de Illéa, e então o príncipe vai excluindo uma por uma até sobrar a única, o amor da sua vida.

  Como a Sinopse já diz, America é contra isso, não apenas por achar que é pura armação mas também tem seu namorado, seu único amor, Aspen. Ele é de uma casta inferior, e mesmo que não seja proibido o casamento entre castas diferentes, é uma burocracia enorme e ainda tem o fato de convencer os pais da menina, sendo que sua mãe é um ser muito difícil. Mas então, America vai para o palácio.

  A narrativa nesse primeiro livro retrata de uma menina com medo, ainda amando Aspen e desconfiadíssima de Maxon, com muitas inimigas no castelo e destemida em ficar ali apenas pela comida. Isso é muito legal quando se trata de livros onde o personagem passa por uma mudança drástica; sua transformação não só física, mas mental. Os conflitos na cabeça da protagonista não são constantes, mas estão lá.

  Os personagens. Os que mais temos acesso são, claro, America, Maxon e Aspen, mas também podemos acrescentar a família da protagonista (principalmente May, sua irmã mais nova) e Marlee, que vira sua melhor amiga no palácio. Também temos as três criadas, Lucy, Anne e Mary, que foi o que mais me surpreendeu. America trata-as tão bem, se preocupa tanto com o bem estar delas e com a segurança, que me lembrou até um pouco a Katniss.

  Mas é por aí que as semelhanças acabam. Se quiser ler ''A seleção'' em busca de uma distopia com ação, muita política envolvida e suspense, pode parar por aí. A seleção, apesar de ser uma distopia e retratar de um país autoritário onde o governo é rico e as castas são pobres, a política é quase inexistente no livro. Diferentemente de Jogos Vorazes, onde a política nos persegue durante o livro inteiro, em cada parágrafo, em cada frase, em cada personagem. Não estou tentando comparar se uma série é melhor ou não, apenas querendo dizer algumas semelhanças  e diferenças. O livro da Kiera Cass retrata mais um romance clichê, várias reviravoltas amorosas, e claro, como já citado, o emadurecimento da protagonista.


  ''Não queria ser da realeza. Não queria ser um. Não queria nem tentar.''

  
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  Beijos!

  Helena.


  Vine

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